Segundo dados da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO), só no uso descuidado das torneiras cada família de três pessoas desperdiça 98 mil litros por ano, o que, contas feitas pelo Destak, representa 68,60 euros.
A este valor juntam-se os 150 mil litros usados em vão em duches ou banhos longos, que se traduzem em 105 euros anuais, e ainda os 48 mil litros desperdiçados em autoclismos de grande capacidade (10 litros), que acrescentam 33,60 euros na factura anual.
No fundo, cada família que não adopta gestos económicos - ou que não recorre a dispositivos que permitem reduzir o fluxo de água - perde todos os anos 207 euros. (Destak)
quarta-feira, 28 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Grande parte da electricidade consumida em Portugal pode vir da terra, dentro de 20 anos
Dentro de duas décadas, Portugal poderá produzir energia geotérmica suficiente para fornecer electricidade a grande parte do país, através de uma forma inovadora de aproveitar o calor da terra.
O projecto, hoje apresentado, é pioneiro em Portugal e baseia-se em sistemas geotérmicos estimulados, que permitem produzir energia eléctrica de forma renovável, limpa para o ambiente e praticamente inesgotável.
"Estamos a falar de 500 MW em dez anos, algo mais rápido e mais barato do que uma central nuclear", afirmou João Gabriel Silva, aos jornalistas.
O antigo dirigente da Quercus e actual presidente dos conselhos científico e directivo da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (FCTUC) sublinha que "Portugal tem um potencial de produção de energia geotérmica enorme, capaz de garantir todas as necessidades energéticas do país".
O projecto envolve a FCTUC e a empresa Geovita, do grupo Patris Capital, que prevê investir meio milhão de euros só nos primeiros três anos - a fase de prospecção e pesquisa de uma área delimitada, situada na região Centro.
"Acreditamos que num horizonte de três a cinco anos, estejamos já a produzir energia eléctrica através do calor da terra", referiu Gonçalo Pereira Coutinho, presidente do conselho de administração da Patris Capital.
Se tudo correr como previsto, disse à Lusa João Gabriel Silva, "dentro de 20 anos, a maior parte da energia eléctrica do país será produzida através da energia geotérmica".
As unidades de produção geotérmica estimulada podem ser instaladas, "sem impacto ambiental, em praticamente todo o lado, e com baixos custos de investimento", acrescentou.
A diferença entre a produção tradicional de energia geotérmica e a estimulada reside no facto de, nesta, a água ser injectada a partir da superfície.
Ao ser injectada para um furo, que pode atingir cinco a seis quilómetros de profundidade, a água abre fracturas na rocha e espalha-se por zonas a 200 ou mais graus de temperatura. Evapora-se e sobe então à superfície, através de um segundo furo, alimentando assim o funcionamento de um gerador.
O projecto já mereceu parecer técnico favorável da Direcção Geral de Energia e Geologia, aguardando apenas autorização para o exclusivo de prospecção e pesquisa de uma área de 500 Km2, situada entre Oliveira do Hospital e Nelas. (Lusa)
O projecto, hoje apresentado, é pioneiro em Portugal e baseia-se em sistemas geotérmicos estimulados, que permitem produzir energia eléctrica de forma renovável, limpa para o ambiente e praticamente inesgotável.
"Estamos a falar de 500 MW em dez anos, algo mais rápido e mais barato do que uma central nuclear", afirmou João Gabriel Silva, aos jornalistas.
O antigo dirigente da Quercus e actual presidente dos conselhos científico e directivo da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (FCTUC) sublinha que "Portugal tem um potencial de produção de energia geotérmica enorme, capaz de garantir todas as necessidades energéticas do país".
O projecto envolve a FCTUC e a empresa Geovita, do grupo Patris Capital, que prevê investir meio milhão de euros só nos primeiros três anos - a fase de prospecção e pesquisa de uma área delimitada, situada na região Centro.
"Acreditamos que num horizonte de três a cinco anos, estejamos já a produzir energia eléctrica através do calor da terra", referiu Gonçalo Pereira Coutinho, presidente do conselho de administração da Patris Capital.
Se tudo correr como previsto, disse à Lusa João Gabriel Silva, "dentro de 20 anos, a maior parte da energia eléctrica do país será produzida através da energia geotérmica".
As unidades de produção geotérmica estimulada podem ser instaladas, "sem impacto ambiental, em praticamente todo o lado, e com baixos custos de investimento", acrescentou.
A diferença entre a produção tradicional de energia geotérmica e a estimulada reside no facto de, nesta, a água ser injectada a partir da superfície.
Ao ser injectada para um furo, que pode atingir cinco a seis quilómetros de profundidade, a água abre fracturas na rocha e espalha-se por zonas a 200 ou mais graus de temperatura. Evapora-se e sobe então à superfície, através de um segundo furo, alimentando assim o funcionamento de um gerador.
O projecto já mereceu parecer técnico favorável da Direcção Geral de Energia e Geologia, aguardando apenas autorização para o exclusivo de prospecção e pesquisa de uma área de 500 Km2, situada entre Oliveira do Hospital e Nelas. (Lusa)
domingo, 25 de maio de 2008
Ambiente
Boas noticias para o ambiente.
Os bilhetes de avião em papel deixarão de existir a partir de 1 de Junho, data em que as companhias-membro da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), como a portuguesa TAP, passarão apenas a utilizar bilhetes electrónicos.
A IATA, que representa 240 companhias aéreas de todo o mundo, responsáveis por 94 por cento do tráfego aéreo internacional, afirma que esta medida permitirá uma poupança para o sector na ordem dos 2.200 milhões de euros anuais, ao mesmo tempo que evitará o abate de 50 mil árvores.
Sem suporte em papel, os bilhetes electrónicos consistem num documento armazenado em computador, que permite que os passageiros usem um único bilhete para itinerários que incluam viagens em duas ou mais companhias aéreas diferente.
Os passageiros poderão adquirir os bilhetes electrónicos na Internet ou numa agência de viagens, recebendo um recibo da reserva, que será enviado por email, correio ou fax.
No dia da viagem, os passageiros têm apenas de entregar o recibo da reserva no balcão do check-in para que o sistema da companhia aérea aceda ao registo do bilhete electrónico e o cartão de embarque seja emitido.
Além de serem mais seguros, uma vez que é eliminada a possibilidade de perda, de representarem menos custos para as empresas e menores impactos no meio ambiente, os bilhetes electrónicos facilitam ainda as trocas, uma vez que deixa de ser necessária a devolução do bilhete original para a nova emissão.
A tecnologia utilizada no bilhete electrónico vem permitir a prestação de outros serviços, como a compra de bilhetes e a realização do check-in pela Internet, podendo o passageiro chegar ao aeroporto e seguir directamente para a porta de embarque.
À TAP, que foi a primeira companhia aérea europeia a iniciar experiências com bilhetes electrónicos, em 1997, faltavam na sexta-feira apenas colocar "duas escalas" em suporte electrónico para que a meta da IATA fosse cumprida, segundo disse à agência Lusa fonte oficial da transportadora.
Desde 2004 que a IATA vem fazendo junto das companhias-membro uma campanha a favor da introdução dos bilhetes electrónicos, mas foi em Agosto último que o presidente da associação, Giovanni Bisignani, marcou para 31 de Maio a "última chamada" para os bilhetes de avião em papel.
No final de Fevereiro, 94 por cento das companhias da IATA já tinham eliminado os bilhetes em papel.
(Lusa)
Os bilhetes de avião em papel deixarão de existir a partir de 1 de Junho, data em que as companhias-membro da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), como a portuguesa TAP, passarão apenas a utilizar bilhetes electrónicos.
A IATA, que representa 240 companhias aéreas de todo o mundo, responsáveis por 94 por cento do tráfego aéreo internacional, afirma que esta medida permitirá uma poupança para o sector na ordem dos 2.200 milhões de euros anuais, ao mesmo tempo que evitará o abate de 50 mil árvores.
Sem suporte em papel, os bilhetes electrónicos consistem num documento armazenado em computador, que permite que os passageiros usem um único bilhete para itinerários que incluam viagens em duas ou mais companhias aéreas diferente.
Os passageiros poderão adquirir os bilhetes electrónicos na Internet ou numa agência de viagens, recebendo um recibo da reserva, que será enviado por email, correio ou fax.
No dia da viagem, os passageiros têm apenas de entregar o recibo da reserva no balcão do check-in para que o sistema da companhia aérea aceda ao registo do bilhete electrónico e o cartão de embarque seja emitido.
Além de serem mais seguros, uma vez que é eliminada a possibilidade de perda, de representarem menos custos para as empresas e menores impactos no meio ambiente, os bilhetes electrónicos facilitam ainda as trocas, uma vez que deixa de ser necessária a devolução do bilhete original para a nova emissão.
A tecnologia utilizada no bilhete electrónico vem permitir a prestação de outros serviços, como a compra de bilhetes e a realização do check-in pela Internet, podendo o passageiro chegar ao aeroporto e seguir directamente para a porta de embarque.
À TAP, que foi a primeira companhia aérea europeia a iniciar experiências com bilhetes electrónicos, em 1997, faltavam na sexta-feira apenas colocar "duas escalas" em suporte electrónico para que a meta da IATA fosse cumprida, segundo disse à agência Lusa fonte oficial da transportadora.
Desde 2004 que a IATA vem fazendo junto das companhias-membro uma campanha a favor da introdução dos bilhetes electrónicos, mas foi em Agosto último que o presidente da associação, Giovanni Bisignani, marcou para 31 de Maio a "última chamada" para os bilhetes de avião em papel.
No final de Fevereiro, 94 por cento das companhias da IATA já tinham eliminado os bilhetes em papel.
(Lusa)
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