domingo, 1 de junho de 2008

Esponja reduz emissão de poluentes de carros


Está a ser desenvolvida em Tóquio uma solução para eliminar os hidrocarbonatos que os conversores catalíticos dos automóveis não conseguem eliminar nos primeiros minutos que sucedem o arranque dos motores. A solução consiste num cristal, com uma estrutura, à escala atómica, idêntica a uma esponja densa ou a um queijo suíço, que capta grande parte da emissão de poluentes para a atmosfera, nos primeiros minutos do arranque dos motores automóveis. Os actuais veículos estão equipados com conversores catalíticos que transformam os hidrocarbonetos em dióxido de carbono. O problema é que os conversores demoram algum tempo até aquecer aos 170-200ºC, altura em que se tornam operacionais. É esta situação que leva a que sejam libertados hidrocarbonetos que vão interagir com outros poluentes da atmosfera e formar o ozono e nevoeiros, que são prejudiciais à saúde. Os investigadores da Universidade de Tóquio trabalharam sobre este problema, desenvolvendo um material a partir de silicone, oxigénio e alumínio - um cristal SSZ-33 - que transforma estruturas com poros e canais capazes de reter grandes quantidades de gases.

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